Hoje, eu percebo que não se pode esperar do outro aquilo que ele não pode dar.
E o medo da perda? Bom, não dá pra perder aquilo que nunca se teve. E eu nunca tive você.
Eu queria que você fosse tudo, mas você optou por ser nada.
A gente tem costume de bater cabeça onde não tem que bater. A gente tem mania de se afundar em pessoas rasas. A vida passa depressa, e não temos tempo a perder. Por muitas vezes começamos a aceitar o mínimo de carinho de quem gostamos, porque, afinal, ter alguma coisinha é melhor que não ter nada. E é nesse momento que tudo se desmorona. Além de não termos o amor do outro, ficamos sem o amor mais importante: o próprio.
Por muitas vezes ouvimos que "quem quer, corre atrás". Pois bem, por um lado, sim. Quem quer, corre atrás. Não tem tempo ruim, não tem agenda cheia, não tem esquecimento e nem cansaço. Mas... E se a pessoa que você corre atrás não te quiser? Se não existir reciprocidade nada disso fará sentido. O amor não tem que ser complicado, tem que ser agradável e gentil. Se não for pra ser leve, não vale a pena. Não vale a pena lutar por quem não tem luta por você. Não vale a pena lutar por quem prefere 30 corpos breves a 1 corpo pra vida toda (ou quase isso). Se não há reciprocidade não faz sentido.
Na real, em "quem quer corre
atrás" o sujeito mais inteligente não é apenas aquele que não parou de
tentar e sim aquele que também soube parar de insistir.
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