''O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo...''

Primum Non Nocere

Chega uma hora que não se sabe pra onde ir,

Não se sabe o que fazer

Passam só segundos, e ter que mentir e omitir é irracional

Só que necessário (será?)

A escolha sempre foi minha, eu sei

A intenção sempre foi não machucar ninguém

Mas foi tudo em vão

.

Ninguém ajuda

Só sabem tacar pedra - crucificar

Te fazem achar que você é uma propriedade

E nesse instante,

Se percebe o quão vunerável alguém pode ser

Seja a outrem ou a alguma coisa

.

O receio de perder o que gostaria de ter

Em pró de outrem - também.

O receio de ser julgada , de se anular

Sem se prender, sem fugir do esperado

Sem fugir do meu estereótipo

Da minha precisão, dos meus requisitos

.

Ah, essa sinceridade...

Hoje, doeu no meu peito, por magoar assim

Sentimento de amizade e afeto

Nem só de carinho, e nem só de beijinho - duas pessoas vivem

Um bom amigo com um bom abraço talvez seja melhor (?)

É pura necessidade de ver com outros olhos...

...Os olhos que ainda me faltam

.

De que valem argumentos certos?

Ter razão é a questão

A vitória é do meu ego (?)

Tenho que pedi perdão (?) por quê - pra quê?

Dói dar o braço a torcer

Mas eu não quero me render

.

Não adianta se você tem 30 anos ou uma mente brilhante

A sensação é a mesma, o perigo e a dúvida também

Compaixão e com amizade - compaixão

E cumplicidade - coração - fértil como um jardim

Tudo desse jeito assim

.

''Essa flor, um fracasso certo para quem der uma de esperto.

Se envolver e covarde ausente não investir

Ego impaciente infeliz (?) - assim a flor não vai viver''

Mas quem disse que é essa flor que eu quero?

Quem disse que é flor que eu quero?

Quem sabe o que eu quero? Porque eu não sei...